Adormeceu com estes pensamentos.
Depois de evitar Maximillian nos dias seguintes, viu-se obrigada a falar com ele. Precisava de um cavalo para passear, e não sabia que cavalo podia levar.
Pedido que Maximillian atendeu em silêncio. Agradeceu e embora estivesse a ferver por dentro, afastou-se calmamente. Irritava-a ele ser assim, pelo menos podia ser um pouco mais civilizado.
No dia seguinte Ryana chegava, e ela já podia descontrair. Parou no cimo da herdade, ali podia ver uns homens a arranjar uma cerca, mais à frente dois trabalhavam a terra e lá ao fundo podia ver Maximillian e Jim no meio da éguas. Ao ver Jim, lembrou-se de Maximillian sem camisa, o peito forte dele, a sua boca sobre a dela... Sentiu um calor familiar invadir o seu interior. Aquele beijo atormentava-a durante as noites. Nem a frieza com que ele a tratava, a fazia desejá-lo menos. Era um insolente mal educado, mas numa coisa ele tinha razão, ela não percebia nada de cavalos. Eram bonitos, rendiam algum dinheiro e exigiam cuidados. E era tudo o que sabia sobre eles. Mas isso tinha solução!
Tudo se aprende, e ela tinha dois bons motivos para aprender. A herdade era responsabilidade sua, e não queria desfazer-se dela e precisava esquecer-se dele, nem que fosse por umas horas.
Agarrou as rédeas do cavalo e voltou para casa a pé. O importante era demorar o máximo tempo possível. Não queria encontrá-lo quando ao chegar a casa.
Pesquisou tudo o que pode sobre a criação de cavalos, agora percebia porque ele ficou furioso quando ela soltou Slater. Ele devia de cobrir, apenas e só, a égua da mesma raça. Ao soltá-lo deu-lhe espaço para escolher a companheira.
Uma sensação de desconforto interrompeu a sua pesquisa, levantou-se e foi até à janela, olhou a escuridão lá fora, nem deu pelo anoitecer. A lua hoje não brilhava no céu. Apenas se vislumbrava uma estrela aqui e ali. Uma luz no estábulo permanecia acesa, provavelmente Jim esquecera-se de a apagar. Vestiu o casaco, e saiu, estava mais frio que nas noites anteriores. Depressa chegou ao estábulo, os animais estavam a dormir, Bing levantou a cabeça e abriu um olho ao sentir a presença dela.
- Sou eu, volta a dormir. - Bing arfou, deitou a cabeça em cima da patas e voltou a dormir. A luz da última boxe estava acesa. Com algum receio, foi até lá.
Maximillian estava a acariciar a barriga de uma égua e a falar com ela suavemente. Parou de falar ao vê-la.
- À algum problema? - Olhava para ele, esperando uma resposta - Já vi que está em trabalho de parto, mas é normal ser assim?
- Não, não é. Já está velha, se não parir durante a noite, tenho de chamar o veterinário.
- Ela... ela, pode morrer?!
- Sim.
- Posso fazer alguma coisa?
- Tu?!
A gargalhada dele irritou-a, teve vontade de lhe virar costas. Mas teve pena do pobre animal, e ela não era propriamente uma imprestável!
- Sim. Eu. Alguma objecção?!
Viu-se observada detalhadamente por ele, naquele momento imaginou-se deitada no feno lado a lado com ele... Fechou os olhos, estava ali para ajudar, não para ter pensamentos eróticos.
- Se tens a certeza. - Olhou-a mais uma vez - Podes massajar-lhe a barriga, vou falar com o veterinário. Mas suavemente.
- Claro.
Maximillian, levantou-se e saiu da boxe. Podia ouvir algumas palavras, embora nada de concreto. Deixou de o ouvir, e acto contínuo sentiu a mão dele sobre a sua.
- Estás a fazer muita pressão. É assim. - Levantou a mão dela um pouco e, com as mãos sobrepostas, começou a massajar a barriga do animal - Assim, levemente, vês como ela relaxa?!
- Sim.
A voz dela mal se ouvia, olhava a mão dele sobre a dela, não se arriscava a olhá-lo nos olhos. A égua começou a respirar mais rapidamente. Maximillian soltou a mão dela e ajudou-a a levantar-se.
- Acho que vai conseguir sozinha.
- Vai fazer o quê?!
- O potro vai nascer.
- Agora?!
Ele não lhe respondeu, pouco tempo depois um par de patas apareceu na traseira da égua, ficaram os dois a assistir ao nascimento, era impressionante. Sem soltar um gemido, começou a sair a cabeça, parecia que não tinha dores, apenas pequenos espasmos, minutos depois saía a última pata. O pequeno ser estava coberto pela placenta. Sob o olhar atento deles, a égua inclinou-se e lambeu o filho. Nunca tinha visto nada parecido. Afinal a égua não morreria. Ficou tão feliz que, sem pensar, abraçou-o. Quando sentiu a respiração dele no seu pescoço, percebeu o erro que tinha cometido, mas já era tarde.
A boca dele procurou a dela, desta vez, ele meteu a mão debaixo da camisola dela e acariciou-lhe as costas ao mesmo tempo que a puxava para ele. Ela gemeu quando ele intensificou o beijo, e a encostou à parede da boxe, mas quando sentiu o quanto ele a desejava, afastou-o. Ele olhou-a nos olhos antes de agarrar o casaco do chão.
- Já sei...estou de saída!
Bea ficou mais uns minutos, levou a mão aos lábios trémulos, aquele segundo beijo apenas veio confirmar o que ela já sabia. Não lhe resistiria muito tempo. E tinha de resolver a situação, antes que alguém se magoa-se.
Nessa noite não dormiu, e a julgar pela agitação no curral, Maximillian também dormiu mal. Bebeu o café a olhar os movimentos lá fora, sentia-se uma espia a observar os demais.
Maximillian subiu no jipe e desapareceu, deixando atrás um rasto de pó. Minutos depois, Jim saiu com a égua.
Ela voltou aos papéis que pareciam não ter fim. Agradeceu mentalmente a preciosa ajuda que a amiga lhe daria. Esperava que Frank se diverti-se e a amiga pudesse descansar um pouco, ela bem precisava, cuidar dele não era fácil.
Os dossiers estavam a reduzir lentamente, se a tia ao menos tivesse colocado etiquetas na lombada! Queimava alguns papeis na lareira, quando a porta se abriu e entrou Jim, novamente afogueado.
- Desculpe, Maximillian chegou com um homem, pediu para a avisar.
- Obrigada Jim.
Quem seria?! Talvez um comprador para os cavalos! Se assim fosse, qual o preço dos animais?! Com estas perguntas na cabeça chegou ao pátio. Parou observando a cena, Maximillian conversava com César, como se fossem amigos de longa data. Maximillian ria, que lhe estaria este a contar?!
- César! Não estava à tua espera.
- Resolvi aparecer amor. Ainda bem que encontrei Maximillian. Já estava a ficar desesperado, na povoação ninguém sabia quem eras.
César deu-lhe um breve beijo nos lábios, antes de lhe colocar o braço nos ombros. E dirigiram-se para casa, entraram em silêncio, Bea pensava numa forma de lhe dizer que estava tudo acabado. Tinha-o decidido no dia anterior. A chegada dele, embora sem aviso, era ideal. Ela detestava adiar as coisas, muito menos depois das decisões tomadas. Se não o amava, e respondia aos beijos de Maximillian com tanto desejo, era porque a relação deles não tinha mais futuro. Se alguma vez teve!
- Sei que não gostas que apareça sem avisar, mas à semanas que não sei nada de ti.
- Ainda bem que vieste.
- Sim?! Não estás aborrecida comigo?
- Precisamos falar.
- Claro amor.
- Não me chames de amor, sabes perfeitamente que não gosto, e isso é coisa que a nossa relação nunca teve. Vou ser directa, nestes dias percebi, que o nosso namoro não tem futuro, acho melhor cada um tratar da sua vida.
- Queres acabar?! Assim?! Sem mais?!
- Não é sem mais. Sabes que as coisas mudaram, principalmente nestas semanas, ainda à pouco o disseste.
- Sim, mas daí a terminar.
- Sempre soubeste que não te amava, era questão de tempo. Nunca te escondi o motivo porque estava contigo.
- E agora já não queres estar?! Eu não me importo que tu...
Bea deixou de o ouvir, ali estava a atitude condescendente que o caracterizava! Aborrecia-a aquela atitude sensaborona dele, não entendia como chegou a pensar que podiam ter uma relação duradoira.
- Estás decidida? - Perguntou docemente, tentando demovê-la da decisão.
- É melhor assim. Vou pedir a Maximillian que te acompanhe até à povoação..
- Se mudares de ideias sabes onde estou.
- Não alimentes ilusões, não quero magoar ninguém.
- E se eu não me importar que me magoes?
- Cesár, isso não é vida para nenhum de nós. Não insistas, já decidi.
Deixou um César cabisbaixo na sala, sentado no sofá. Teve pena dele, mas se sentia que o estava a trair com um simples beijo, e isso lhe tirava o sono, como seria no dia que não resistisse a Maximillian? Porque esse dia chegaria, disso ela tinha a certeza. Não, não podia permitir que ele tivesse falsas esperanças!
Jim disse-lhe que Maximillian estava nos estábulos, e esperava encontrá-lo de bom humor, precisava que levasse César de volta. Quando a viu, ele largou a sela, e entrou na boxe sem dizer uma palavra.
- Outra vez ?! Isto está a tornar-se um hábito! - Bea, entrou na boxe e esperou que ele acabasse de espalhar o feno.- Já aborrece.
- Estás a falar comigo?!
- Não há mais ninguém aqui.
- Podias falar sozinha.
- Não sou doida.
- Às vezes parece.
- Sinceramente não entendo, porque insisto em falar com uma pessoa tão mal educada! Olha, preciso...
Maximillian agarrou-a por um braço e colou o corpo dela ao seu, as bocas ficaram a escassos milímetros,os olhos dele fixaram-se nos dela.
- O que precisas, é de um homem de verdade, não aquela amostra que chegou.
E beijou-a, Bea entregou-se a ao beijo sem reservas, estava livre, sentia-se livre... Mas desta vez foi Maximillian que a afastou. Instantes depois ouviu-se César chamar por ela. Maximillian olhava para ela com um meio sorriso. Sentiu raiva dele e principalmente dela! Saiu da boxe e informou-o que Maximillian o levaria até à pequena vila.
Não esperou para se despedir de César, estava furiosa com ela própria, um simples beijo de Maximillian e ela esqueceu o motivo que a tinha levado a procurá-lo. Se ele não tivesse ouvido César, seriam apanhados a beijarem-se. Não que isso importasse, mas César ficaria com a ideia errada. Bem, não totalmente, mas em parte. Nem por Mike sentiu um desejo tão forte, só de pensar em Maximillian sentiu o fogo crescer dentro dela.
Bing ladrava imenso, o que despertou a atenção dela. Saiu a correr quando viu o carro de Ryana.
- Bing! Quieta.
- Estás bem guardada.
- Sim, pena que se deixa subornar por umas sandes de carne assada. Não é Bing?!
Bing agitou a cauda como se percebesse que estavam a falar dela.
- Podemos sair ou é melhor esperar mais um pouco?!
- Podem sair, ela ladra mas não morde. Olá lindo, não queres sair e ver os cavalos?
- Cavalos?! - Frank olhou ao redor - Onde estão?!
- Lá atrás. Vamos deixa as coisas em casa e vamos até lá. Que te parece?
- Sim. Vamos.
Frank saiu do carro e correu em direcção à casa com a mochila ás costas.
- Parece-me mais calmo.
- Sim. Obrigada por nos convidares, passar os fins de semana com ele em casa, principalmente quando o tempo está frio esgota-me.
- Para que servem as madrinhas. Ainda não arranjas-te ninguém para os fins de semana?
- Não. Começo a ficar desesperada. Mas deixa isso agora, quero aproveitar este fim de semana.
- Isso... vamos lá então.
Deixou a amiga a arrumar as coisas no quarto e desceu com Frank. Quando Ryana se juntou a eles, ele pintava sentado no chão.
- Quando quiseres...
- Gostaste do quarto? Achei que era melhor ficarem juntos, a casa é estranha para ele.
- Sim, é perfeito. E tem uma vista linda.
Depois de lhes mostrar o lago e o curral com as éguas e os potros, foram até ao curral ver os cavalos adultos. O jipe de Maximillian estava na entrada. Tinha regressado. Estremeceu ao lembrar o beijo que tinham trocado à momentos. Frank correu para a boxe de Slater.
- Frank, pára! - A voz dela soou mais alto do que pretendia, correu para Frank, e umas boxes à frente, Maximillian apareceu - Desculpa, não queria gritar contigo. - Sentia as lágrimas nos olhos, eminentes - Mas assustaste-me, não podes tocar nos cavalos assim. Podes assustá-los. Entendes?
- Acho que sim.
Frank estendeu a pequena mão até à lágrima, que deslizava pela face dela, o que fez com que uma outra lágrima se junta-se aquela. Viu que Maximillian se aproximava. Baixou a vista e limpou as lágrimas com a mão.
- Olha, Frank, este é Maximillian, ele cuida dos cavalos.
- Olá. - Frank estendeu a mão em direcção dele.
- Olá Frank.
- Esta é a minha amiga Ryana, Frank é filho dela.
- Olá, é um prazer. - Ryana colocou-se em bicos de pés, e deu dois beijos na cara dele o que a incomodou ligeiramente.
- Obrigada, o prazer é todo meu. - Ouviu-o responder educadamente.
Ele estava a ser educado com Ryana?! Reservava a má educação só para ela?! Sentiu vontade de lhe gritar.
- Trabalha para Bea?
- Pode dizer-se que sim. - Maximillian acariciou a cabeça de Frank - Queres ir ver os cavalos?
- Sim. Posso andar? - Os olhos dele brilhavam de expectativa
- Claro.
- Posso falar contigo um instante? - Bea, chamou a atenção dele.
- A patroa manda.
Ryana riu-se ao ver a expressão da amiga e afastou-se com Frank.
- Podes parar com isto?
- Com o quê? Não queres que o miúdo veja os cavalos?!
- Claro que quero. Não me trates por patroa, sabes que não gosto. Irrita-me!
- E tu não gostas que te irritem, gostas de ser tu a irritar.
- Que queres dizer com isso?!
- Apenas isso, que quando és tu a fazer as coisas está tudo bem, mas se és o alvo não gostas.
- Estás a referir-te ao facto de te ter pedido para saíres?
- Não pediste, ordenaste. Das duas vezes.
- Ontem não disse nada.
- Os olhos também falam.
- Olha, adorava ficar a debater este assunto, mas a minha amiga não merece tal desconsideração. A respeito de Frank, não o podes deixar sozinho, ele é hiperactivo. Não se concentra como as demais crianças nem consegue...
- Estar sossegado, ou obedecer às regras mais simples, faz tudo por impulso.
- Como sabes?
- Não sou de todo idiota. Podes ficar descansada, vou cuidar dele.
- Obrigada.
- Um agradecimento, isso é novidade.
- Ora vai...
- Aqui está a mulher que conheço.
Bea, ficou encostada à boxe a vê-lo partir com Frank pela mão. Ryana olhava divertida para ela.
- Agora percebo o motivo do fim do namoro maravilha.
- Ah?! Não estou a perceber.
- Conheço-te. Quando César me telefonou a contar que terminaste o namoro, percebi que devia de haver um motivo. Vi logo que havia homem novo na costa.
- Não digas isso, fazes-me parecer...
- O quê?! Uma mulher que não tem medo de admitir que tem desejos como os demais?!
- Se fossem como os demais ainda estaria com Mike.
- E tu querias estar com ele?
- Não sei. - Essa era a verdade, agora não sabia. À um mês atrás diria com toda a certeza que sim, que ainda estaria com ele, mas agora, depois de beijar Maximillian, não tinha mais a certeza. Ele com um só beijo, fazia-a sentir coisas que Mike não fazia, nem na melhor noite de sexo.
Abraçou a amiga e foram para casa, Frank estava em boas mãos, disso ela tinha a certeza. Entre risos provocados pelas recordações de outros tempos, conseguiram aliviar as estantes de mais uns quantos dossiers.
- Tens aqui muita tralha para o lixo!
- Se tu o dizes, quem sou eu para te contrariar.
- Tens aqui recibos com mais de trinta anos! Duvido que o dono deste estabelecimento ainda esteja vivo. Ou que tu vás reclamar, porque as sementes não nasceram!
- Realmente.
- Já imaginaste se entre estas coisas encontras umas inconfidências da tua tia? Tipo, um tórrido romance com o um homem casado!
- Deus me livre!
- Claro, queres ter o monopólio da sexualidade tu sozinha.
Ryana começou a rir perante a cara dela, mas Bea não tardou a juntar-se à amiga no riso. Teria uma certa piada, descobrir que a tia não era a santa que ela imaginava.
- Vamos comer. - Frank olhava para elas sorrindo - Max fez o almoço, está à espera.
- Como fez o almoço?! E porquê?!
- Tens de parar de atacar as pessoas. - Ryana agarrou os casacos e estendeu-lhe o dela - Vamos o homem está à espera. Se bem que este, eu atacava de boa vontade.
- Ryana?!
- Que queres?! Sou sincera. Mas ele já escolheu a presa, ou foi a presa que o escolheu?!
- Não tens emenda.
- Não... E fico pior se não comer.
Maximillian fez o almoço, frango assado com salteado de legumes. Almoçaram no anexo, depois do almoço ajudaram a limpar tudo, Bea teve de reconhecer, ele sabia cozinhar e era divertido, além da paciência infinita com Frank, que o adorava. Ryana ofereceu-se para fazer o jantar e perante o olhar recriminatório de Bea, convidou-o, como forma de agradecer por cuidar de Frank.
Depois de beberem café, voltaram aos papéis.
- Acho que Frank sente falta do pai.
- Não sei se sente, como nunca esteve com ele... Acho que sente falta de uma figura masculina.
- Já pensaste em casar novamente?
- Eu?! Não. O único homem que quero na minha vida, tem sete anos. E duvido, que algum suporte o peso de criar uma criança como Frank.
- Ainda há homens bons.
-Não digo o contrário, aposto que Maximillian não abandonava o filho se ele fosse diferente. Vês como ele cuida de Frank?
- Mas isto é por uns dias, uma vida inteira?! Não sei.
- Tens de ser tão azeda?! Mulher, como consegues ser tão fogosa e tão fria ao mesmo tempo?!
- Não sou fria, sou realista. Apenas não alimento ilusões.
- E no caminho, vais afastando tudo e todos com esse feitio. Quem não te conhece pensa que és mandona e mal educada.
- Maximillian acha que sou autoritária.
- Pudera! Já viste como o tratas?!
- E ele?! Trata melhor Bing. - Ryana soltou uma gargalhada - Não tem piada, irrita-me!
- Irrita-te porque te faz frente, não é como César. Acho que à mais do que aquilo que queres ver.
- O que temos de ver é estes papéis, isso sim.
- Não, tu tens de ver estes papéis - Ryana mostrou-lhe o relógio - Tenho um jantar para fazer.
Ryana deixou-a sozinha com os seus pensamentos. Tratava Maximillian assim tão mal?! Era essa a ideia que transmitia para os demais?! E Maximillian?! Que pensava realmente dela?!
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